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Rebelo de Sousa, Novo Banco e as falhas na comunicação

A demissão da equipa de Vítor Bento da administração do Novo Banco e a nomeação da nova equipa dominaram o painel de notícias do fim de semana e, este domingo, foram alvo da atenção do professor Marcelo Rebelo de Sousa no seu habitual comentário semanal na TVI. O comentador confessou-se não muito surpreendido com o desenrolar dos acontecimentos e descreveu Stock da Cunha como uma ?pessoa adequada?.

Rebelo de Sousa, Novo Banco e as falhas na comunicação
Notícias ao Minuto

21:27 - 14/09/14 por Patrícia Martins Carvalho

Economia Comentário

Marcelo Rebelo de Sousa, no seu comentário semanal na antena da TVI, não se escusou a comentar a crise administrativa do Novo Banco.

Este fim de semana, os portugueses ficaram a saber que Vítor Bento, Moreira Rato e José Onório pediram a demissão das suas funções enquanto administradores daquela instituição financeira.

O antigo líder do PSD garantiu a Judite de Sousa que tem sido abordado por muitas pessoas que querem perceber melhor o que se passa no banco que resultou da divisão do BES em banco ‘bom’ e banco ‘mau’.

“As pessoas estão indignadas e muitíssimo preocupadas”, frisou o professor que admitiu não ter ficado totalmente surpreendido com o pedido de demissão de Vítor Bento e da sua equipa.

Marcelo Rebelo de Sousa explicou que, por um lado, ficou surpreendido dado o momento em que a demissão ocorreu. Por outro lado, não o surpreendeu esta decisão uma vez que esta era uma “história na qual se estava a ver que ia haver uma rota de colisão”.

E esta rota de colisão, explicou, teve origem porque “houve qualquer coisa que não funcionou”, tendo havido no seu entender uma falha na comunicação entre a equipa agora demissionária e o Banco de Portugal.

Se por um lado “parecia claro que o mandato [da equipa de Vítor Bento] era para preparar a venda num período não muito longo”, por outro lado, “Vítor Bento percebeu que a tarefa era recuperar o banco, tendo para esse efeito um número de anos adequado, e depois sim proceder à venda”.

Mas, frisou, “no entendimento do Fundo de Resolução o melhor era vender o mais depressa possível”.

Relativamente à nova equipa que vai assumir o destino do Novo Banco e que é composta por Eduardo Stock da Cunha, Jorge Freire Cardoso, Vítor Fernandes e José João Guilherme, o professor catedrático mostrou-se satisfeito.

“É uma equipa cujo líder vem de uma das escolas que há de banca em Portugal. É uma boa escola e [Stock da Cunha] é uma pessoa adequada”.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou ainda o regime em que a nova equipa vai assumir funções, admitindo que é uma opção lhe agrada.

“Gosto do regime em que vêm que é de licença sem vencimento. Percebe-se que vêm com um timing curto para vender o banco e para depois voltarem às suas funções”, rematou.

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