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Portugal deve prosseguir esforços para melhorar competitividade

Portugal tem feitos progressos com vista a melhorar a competitividade, mas deve fazer mais esforços, pois encontra-se no grupo de países com desempenho ainda "modesto", segundo o relatório anual elaborado e hoje divulgado pela Comissão Europeia.

Portugal deve prosseguir esforços para melhorar competitividade
Notícias ao Minuto

11:39 - 11/09/14 por Lusa

Economia Comissão Europeia

Dois documentos hoje publicados pelo executivo comunitário referentes à competitividade industrial europeia concluem que as indústrias transformadoras da União Europeia (UE) possuem múltiplos trunfos em matéria de competitividade que devem ser mobilizados para promover o crescimento económico, apesar da difícil conjuntura económica atual, e, no caso de Portugal, aponta que "o maior desafio" do país é melhorar a competitividade da sua economia.

Segundo a Comissão, o programa de ajustamento económico implementado por Portugal entre 2011 e maio de 2014 "contribuiu para a implementação de reformas com vista a melhorar a competitividade", mas é necessário prossegui-las, até porque, sustenta uma vez mais o executivo comunitário, "o futuro crescimento económico (de Portugal) deve ser baseado na capacidade de aumentar a exportação de bens e serviços com alto valor acrescentado, juntamente com a capacidade de atrair investimento estrangeiro".

O relatório considera que foram feitos progressos particularmente a nível de clima de negócios, embora considere preocupante a contínua dificuldade de acesso a financiamento por parte das Pequenas e Médias Empresas [PME] e nível elevado de dívida das empresas portuguesas, situação que, aponta, continua a ser agravada pelos atrasos substanciais nos pagamentos, "em particular pelo setor público".

De acordo com o documento, atualmente os Estados-membros podem ser divididos em quatro grupos, entre aqueles com uma competitividade alta ou moderada, e se têm conhecido progressos ou estagnação/recuos, surgindo Portugal no terceiro agrupamento, entre os países que têm um desempenho modesto, mas a fazer progressos (juntamente com Estónia, Espanha, Lituânia, Letónia, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia e Grécia).

No grupo da frente surgem Alemanha, Holanda, Dinamarca e Irlanda; Bélgica, Reino Unido, Áustria, França, Itália, Luxemburgo, Suécia e Finlândia compõem o grupo de Estados-membros com uma competitividade elevada, mas estagnada ou em declínio; e, por fim, no último grupo, os países com uma competitividade fraca e sem progressos, contam-se Eslovénia, Bulgária, Croácia, Malta e Chipre.

A Comissão sustenta que a UE e os Estados-membros têm de se debruçar com urgência sobre vários domínios sensíveis para que o crescimento não estagne: investimento, acesso aos mercados estrangeiros, inovação e preços da energia.

"Admiro os esforços envidados pelos Estados-membros para melhorar a sua competitividade industrial. No entanto, ainda há muito a fazer. Combater a falta de investimento, o acesso limitado ao financiamento, os preços elevados da energia e a ineficiência da administração pública reforçará a posição das nossas empresas e das PME no plano da concorrência no mercado global", afirmou o comissário europeu da Indústria e do Empreendedorismo, Ferdinando Nelli Feroci.

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