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Cavaco teve "plena ocasião" para saber mais sobre BES, atira Passos

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu ontem que "nenhuma informação relevante foi ocultada" ao Presidente da República" sobre o caso BES e disse ter a certeza que Cavaco Silva teve "plena ocasião" para colocar as questões que entendesse pertinentes.

Cavaco teve "plena ocasião" para saber mais sobre BES, atira Passos
Notícias ao Minuto

07:44 - 11/09/14 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Economia Reação

"Tenho a certeza que o senhor Presidente da República teve plena ocasião para colocar todas as questões que entendia pertinentes para aclarar o que fosse necessário sobre estas matérias e que nenhuma informação relevante foi ocultada evidentemente ao senhor Presidente da República", afirmou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas a propósito das declarações do chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, no domingo a propósito do caso BES.

No domingo, Cavaco Silva disse esperar que que o Governo lhe comunique "factos relevantes" logo que tenha conhecimento deles e espera que isso tenha acontecido em relação ao caso BES.

"O Presidente da República não tem ministérios, não tem serviços de execução de políticas, não tem serviços de fiscalização ou de investigação e, portanto recebe toda a informação das entidades oficiais", disse o chefe de Estado, acrescentando que a Presidência "espera que logo que o Governo tenha conhecimento de factos relevantes não deixe de [lhe] comunicar", e espera que "tenha acontecido assim - porque é o que resulta da Constituição" - no caso BES.

Confrontado com estas declarações, o primeiro-ministro disse ter lido as afirmações do chefe de Estado, sublinhando não ter interpretado as suas palavras como uma manifestação de alguma dúvida.

"Li as declarações do senhor Presidente da República e pareceu-me que elas evidenciavam a preocupação do Presidente da República mostrar que não é uma parte direta, ativa em processos desta natureza, porque como todos nós sabemos o Presidente da República não tem poderes executivos", referiu.

Passos Coelho disse ainda que o Presidente da República "está a par destas situações por dever de informação que o Governo" tem para com ele.

E, acrescentou, neste caso através diretamente da informação que é prestada pelo primeiro-ministro, "mas também através de outras entidades, neste caso, o supervisor, que é o Governador do Banco de Portugal".

"Eu próprio tive ocasião de informar o senhor Presidente da República de tudo aquilo que era relevante e importante no desenvolvimento deste caso e, dado que pelo menos uma vez a meu pedido, o próprio governador do Banco de Portugal teve ocasião de informar o senhor Presidente da República sobre esta matéria, tenho a certeza que o senhor Presidente da República teve plena ocasião para colocar todas as questões que entendia pertinentes para aclarar o que fosse necessário sobre estas matérias", frisou.

Interrogado sobre a notícia do Público de que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, terá sugerido ao primeiro-ministro que Ricardo Salgado "deveria deixar as funções de liderança executiva" do BES, Passos Coelho disse apenas que já desmentiu a informação, que é "falsa".

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