Aumento de capital no BES serviu para 'tapar buracos'

Operações financeiras que terão causado um prejuízo superior a mil milhões de euros no Banco Espírito Santo estão na mira da equipa mista criada pela Procuradoria-Geral da República para investigar o que levou à queda do ?império? Espírito Santo. Segundo o jornal SOL, Ricardo Salgado, bem como os membros mais importantes da administração do Grupo Espírito Santo, estão a ser investigados por, alegadamente, estarem envolvidos nestes negócios.

BES - Banco Espírito Santo

© Reuters

Notícias Ao Minuto
08/09/2014 17:35 ‧ 08/09/2014 por Notícias Ao Minuto

Economia

Investigação

Sabe o jornal SOL que a equipa mista – que inclui procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, elementos da Polícia Judiciária e da Inspeção Tributária – já abriu três inquéritos.

Dois dizem respeito a situações de branqueamento de capitais que terão ocorrido quando o Banco de Portugal ‘desenhou’ a solução para o BES, dividindo-o em banco bom e banco mau.

O terceiro inquérito está relacionado com a Eurofin e sua relação com BES, estando a ser investigados possíveis crimes de falsificação de documentos e fraude fiscal.

Segundo a mesma publicação, o aumento de capital feito no BES, em maio, serviu para ‘tapar’ buracos financeiros do GES. Este aumento de capital iludiu assim novos acionistas e investidores que acreditaram que o reforço tinha efeitos de solvabilidade.

E mais. Sabe o jornal SOL que foram vendidos, de forma fictícia, dívida e títulos do GES, tendo sido comprados, na sua maioria, por emigrantes portugueses. Tudo através do Banque Privée Espírito Santo que ficava oficialmente com o lucro para si, mas que, na verdade, ‘enviava’ o dinheiro para o GES, que, por sua vez, o utilizava para ‘tapar buracos’.

Este método terá atingido valores de mais de mil milhões de euros e agora Ricardo Salgado e outros administradores do GES estão sob suspeita também por esta situação.

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