Reservas internacionais de Angola em queda há quatro meses
As reservas internacionais angolanas voltaram a descer em julho, pelo quarto mês consecutivo, para 28.665 milhões de dólares (21,8 mil milhões de euros), novo mínimo do ano, indicam dados do Banco Nacional de Angola (BNA) consultados hoje pela Lusa.
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Economia Dados
De acordo com o mais recente boletim do banco central sobre o Panorama Monetário em Angola, disponibilizado já em setembro, o valor das reservas internacionais líquidas em julho compara com os 29.574 milhões de dólares contabilizadas no mês de junho.
Trata-se de uma quebra, entre junho e julho, de 909 milhões de dólares (700 milhões de euros), segundo os cálculos feitos pela Lusa, tendo em conta os dados do boletim do banco central angolano.
Entre as reservas brutas incluem-se reservas em ouro, que em julho valiam 76.401 milhões de kwanzas (604 milhões de euros), uma descida em comparação com o mês anterior.
O grosso das reservas internacionais líquidas angolanas diz respeito a aplicações sobre não residentes, que em julho continuavam em mínimos de 2014, em 28,8 mil milhões de dólares (22,2 mil milhões de euros), praticamente inalteradas face ao mês anterior.
A quebra nas reservas internacionais é justificada pelo BNA pelo "impacto" na redução da produção petrolífera em Angola, registada este ano.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África Subsaariana, atividade que representa mais de 95 por cento do total de exportações do país e 80% das suas receitas fiscais.
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