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Títulos de dívida do GES podem passar a depósitos no Novo Banco

Os clientes que tenham aplicado o dinheiro em títulos de dívida do Grupo Espírito Santo podem ter uma solução à vista para o seu problema. Segundo escreve esta quarta-feira o Jornal de Negócios, o Novo Banco terá proposto, nestes casos, que os títulos sejam convertidos em depósitos a prazo.

Títulos de dívida do GES podem passar a depósitos no Novo Banco
Notícias ao Minuto

07:59 - 03/09/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Decisão

Quem adquiriu títulos de dívida do GES poderá ver os seus investimentos convertidos em depósitos a prazo no Novo Banco, refere esta quarta-feira o Jornal de Negócios, que refere que esta terá sido uma das soluções apresentadas por Vítor Bento para resolver a situação e que aguarda apenas o aval do governador do banco central português, Carlos Costa.

Numa altura em que passou mais de um mês sobre a decisão do Banco de Portugal em dissolver o BES em duas entidades, há vários clientes de retalho que passaram para o Novo Banco, com centenas de milhões de euros investidos em papel comercial da ESI e da Rioforte e que ainda aguardam decisão quanto à sua situação por parte do banco governado por Carlos Costa.

A entidade liderada por Vítor Bento, lembre-se, assegurou em comunicado emitido a 14 de agosto que estava “determinada em comprar aos clientes de retalho do Novo Banco o papel comercial da ESI e Rioforte, subscritos na rede de retalho do BES até 14 de fevereiro de 2013, tal como fora anteriormente afirmado pelo BES”.

Face a esta situação o Banco de Portugal afirmou apenas que a decisão deverá apenas ter um “impacto positivo ou neutro ao nível dos resultados, rácios de capital e posição de liquidez”. Com esta resolução agora conhecida, que implica a conversão das aplicações em depósitos, a liquidez está garantida.

Em termos de montantes, de referir que estão em causa 255 milhões de euros aplicados da Espírito Santo International, ao que somam 366 milhões em títulos da Rioforte e subsidiárias, mas também 459 milhões investidos em outros instrumentos financeiros de empresas ligadas ao BES, num total de 1,080 milhões de euros.

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