Estado paga 60% dos novos empregos
A percentagem de desempregados em Portugal tem descido a olhos vistos e são muitos os que se questionam sobre esta tendência de queda. De acordo com a edição desta semana do Expresso, que cita dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), 60% dos novos empregos são financiados pelo Estado e os estágios profissionais ao abrigo do IEFP são o grande trampolim.
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Economia Dados
Se no Orçamento do Estado (OE) a previsão para a taxa de desemprego estava nos 17,7%, no Retificativo apresentado esta semana pouco passava dos 14,2%. O que mudou entretanto? O Estado patrocinou novos empregos, lê-se no Expresso.
De acordo com o semanário, entre março de 2013 e junho deste ano, o número de desempregados abrangidos por medias de inserção no mercado do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) disparou e passou de 48,2 mil para 95,9 mil pessoas.
A grande maioria destes ‘benificiários’ são os estagiários, mas apenas aqueles que realizam um estágio profissional e que recebem um vencimento além do subsídio de alimentação e transporte. Estes estagiários são considerados trabalhadores e entram para a percentagem de empregos em Portugal.
Do total de empregos criados neste período – cerca de 81,4 mil –, 60% são financiados pelo Estado.
De salientar ainda que, atualmente, existem mais de 191 mil pessoas a ações de formação, contudo, estas não contam para a estatística, uma vez que não são pagas e a ação –ao contrário da formação profissional remunerada – não conta como emprego.
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