"Até agora só tem havido juízos preconceituosos sobre Salgado"
É um dos advogados de Ricardo Salgado e irá defendê-lo no âmbito do caso BES. Falamos de Daniel Proença de Carvalho, que recentemente tomou posse à frente da Controlinveste, que concede uma entrevista ao Diário Económico, publicada na edição desta quinta-feira. Proença de Carvalho considera que, a propósito do colapso da instituição bancária, têm existido ?autos-de-fé e juízos no pelourinho?.
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Economia Proença de Carvalho
“Até agora o que tem havido são juízos preconceituosos, precipitados”. Grosso modo, é desta forma que Daniel Proença de Carvalho avalia, em entrevista ao Diário Económico, o impacto que o caso BES tem tido junto da opinião pública.
Falando numa “violação dos princípios de presunção de inocência”, o advogado que, por sinal, “teve a honra de ser escolhido”, como o próprio faz questão de sublinhar, para defender Ricardo Salgado no âmbito deste processo enfatiza que em toda a sua vida se “bateu contra autos-de-fé e julgamentos no pelourinho”, numa clara alusão ao que considera estar a passar-se com o antigo presidente do banco colapsado.
Aliás, Proença de Carvalho vai mais longe e estabelece uma analogia entre o que tem vindo a suceder e o que “aconteceu no PREC de 1975”. Importa pois, em seu entender, “ouvir as várias narrativas de todos os protagonistas, como é próprio de uma “democracia civilizada e de um Estado de direito”.
Questionado sobre se eventualmente poderá ser o senhor que se segue com o título de ‘dono de isto tudo’, como antes era classificado Salgado, o recém-empossado administrador da Controlinveste, responde: “Quem?”, “Eu? Desculpe o sorriso com que encaro a pergunta. Acho que nem posso comentar”.
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