Com a reforma do IRS os pensionistas que auferem reformar de valor superior a 1.600 euros poderão vir a ser beneficiados. Isto porque a comissão que preparou a proposta quer, de certa forma, acabar com um gradualismo existente nas deduções específicas através do rendimento coletável, aquele que é sujeito a impostos.
Até aqui a dedução específica que os pensionistas podiam fazer pensões, em valor bruto, começava nas reformas mais altas e ia variando até valores de 1.607 euros mensais, mas com a reforma agora proposta este valor, que já não abrangia quem auferisse acima de 3.100 euros brutos por mês, passa a ser fixo nos 4.104 euros.
Segundo as contas do Negócios, quem tenha uma forma de 1.800 euros passa então a poupar 540 euros no rendimento coletável anual, sendo que quem recebe 2.500 euros tem um desconto no mesmo valor no rendimento coletável. Para quem ganha a partir de 3.100 euros, e que até aqui não tinha direito a qualquer dedução específica, o desconto passaria para os 4.104 euros.
O custo desta proposta para os cofres públicos ainda não foi quantificado, mas deverá representar um rombo na receita fiscal amealhada pelo Estado.