Polvo português encontra solução para rumar ao Japão
Em breve o Japão poderá receber polvos do mar do Algarve. Até ao momento tudo não passa de um projeto, ainda em análise, mas a ser possível, pescadores e comerciantes locais acreditam que é uma boa hipótese de dinamizar a atividade piscatória do Algarve, noticia o Público.
© Reuters
Economia Negócio
Em visita a Festa da Ria Formosa, em Faro, o secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Breu, lançou o desafio. “Os japoneses estão interessados em comprar polvo vivo, são capazes de responder ao desafio?”, recorda o Público.
O presidente do Armalgarve decidiu retorquir positivamente, até porque a venda pode traduzir-se num lucro semelhante, ou maior, ao que é conseguido com a venda de atum para aquele país e que ronda, no momento, cerca de 50€ ao quilo.
O problema está em conseguir que o polvo chegue ao destino vivo sem soltar tinta, algo que o investigador da Universidade do Algarve, António Sykes, já se pôs a investigar. Segundo este, o objetivo pode ser alcançado desde que seja feito um bom investimento num sistema de refrigeração, de baixas temperaturas, que permitam que o polvo adormeça e não solte a tinta.
Recorde-se que a zona do Algarve, sobretudo a lota de Santa luzia e da Quarteira são especialistas na pesca deste molusco, sendo aquelas que em 2013 mais venderam (Santa Luzia) e melhores preços de venda apresentaram (Quarteira).
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