Reforma em risco para trabalhadores com salário luxemburguês
Os trabalhadores do BES e do GES que estão a pensar pedir a reforma poderão ter que pensar duas vezes antes de o fazer. Isto porque existem trabalhadores que recebem ordenado no Luxemburgo e não descontam para a Segurança Social, conta o jornal i.
© Reuters
Economia BES
Há várias dezenas de diretores e administradores do GES e do BES que se preparam para pedir a reforma, conta o jornal i. No entanto, o valor dessa reforma pode apresentar números díspares.
O problema está no facto de grande número dos trabalhadores do GES receberem os seus vencimentos no Luxemburgo, não efetuando por isso descontos para a Segurança Social, sendo que as respetivas reformas apenas incidem nos vencimentos declarados oficialmente no país.
Segundo o i, os trabalhadores do banco estão cobertos pelo Fundo de Pensões, que está aprovisionado e já passou para o Novo Banco, sendo garantido que todos os trabalhadores mantêm os seus direitos e deveres.
Já no caso dos diretores e administradores do Grupo Espírito Santo a maioria não está coberta por este Fundo e só poderão reformar-se antecipadamente se o Novo Banco estiver disposto a pagar o que falta até perfazerem a idade legal da reforma.
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