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BdP convida BNP Paribas para assessorar venda do Novo Banco

O Banco de Portugal (BdP) convidou o BNP Paribas Corporate Finance a apresentar uma proposta para ser o assessor financeiro do processo de alienação do Novo Banco, revelou hoje o regulador.

BdP convida BNP Paribas para assessorar venda do Novo Banco
Notícias ao Minuto

18:59 - 21/08/14 por Lusa

Economia Propostas

"O Banco de Portugal convidou o BNP Paribas Corporate Finance a apresentar uma proposta para prestação de serviços como assessor financeiro do processo que levará à criação de uma estrutura acionista estável e comprometida com o desenvolvimento do Novo Banco", lê-se no comunicado do Banco de Portugal.

"A operação será promovida em articulação com a administração do Novo Banco, através de um processo transparente e competitivo", acrescentou.

O objetivo desta operação é "maximizar o valor da transação", ou seja, a venda do Novo Banco, e a mesma "seguirá as melhores práticas internacionais, sem afetar a normal atividade" da instituição, realçou a entidade liderada por Carlos Costa.

A contratação do banco francês visa definir quais os moldes em que a alienação do Novo Banco vai ocorrer, de forma a permitir o maior encaixe possível, podendo ser feita através de uma venda direta ou de uma dispersão de capital na bolsa - Operação Pública de Venda (OPV).

Conforme sublinhou o supervisor, "no dia 3 de agosto de 2014, o Banco de Portugal aplicou uma medida de resolução ao Banco Espírito Santo [BES], transferindo o essencial da sua atividade para o Novo Banco, adequadamente capitalizado e em condições de continuar a desenvolver a atividade sem perturbações".

E reforçou: "O Novo Banco tem pleno acesso às facilidades de cedência de liquidez do Eurosistema e beneficia das mesmas condições de financiamento das restantes instituições de crédito nacionais. Os depósitos foram plenamente preservados, bem como todas as obrigações não subordinadas. Foram igualmente preservados os postos de trabalho e as relações comerciais até então mantidas pelo Banco Espírito Santo".

Já "os ativos problemáticos permaneceram no balanço do Banco Espírito Santo".

Nos termos da legislação aplicável, o capital social do Novo Banco é integralmente detido pelo Fundo de Resolução, pelo que "compete ao Banco de Portugal promover o processo que garanta uma estrutura acionista estável para a instituição e o desenvolvimento da sua atividade".

Na noite de domingo, 03 de agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES e anunciou a separação da instituição em duas.

O chamado banco mau ('bad bank') ficou com os ativos e passivos tóxicos do antigo BES e, apesar de se continuar a chamar BES, não tem licença bancária e está em liquidação. É também no 'bad bank' que ficam os cerca de 30 mil acionistas do BES, que deverão perder tudo ou quase tudo.

Já no 'banco bom', o Novo Banco, ficaram os ativos e passivos considerados não problemáticos do ex-BES, recebendo esta nova instituição financeira uma capitalização de 4,9 mil milhões de euros através do Fundo de Resolução bancário.

[Notícia atualizada às 19h38]

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