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"Já se consegue dialogar com alguns clientes"

Surpreendidos e preocupados com a crise no BES, o tensão dos clientes atingiu o pico após conhecida a solução do Banco de Portugal mas, entretanto, tudo está mais calmo e ?já se consegue dialogar com alguns?. Quem o diz é o presidente da comissão de trabalhadores do Novo Banco, explicando ao Jornal de Negócios que ?tal como os clientes? também eles, funcionários, foram ?vítimas? neste processo.

"Já se consegue dialogar com alguns clientes"
Notícias ao Minuto

08:38 - 21/08/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Novo Banco

Desde 3 de agosto, o domingo em que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, anunciou aos portugueses a solução encontrada para a crise no BES, que “as coisas sossegaram um bocado. Já se consegue [agora] dialogar com alguns clientes”.

A revelação é feita pelo presidente da comissão de trabalhadores do Novo Banco, João Matos, ao Jornal de Negócios, lembrando que esta tensão dos clientes foi provocada pela perda das suas aplicações financeiras. “Tem havido de tudo: clientes que compreendem a situação e sabem que, enquanto empregados do banco, fazíamos o trabalho que o banco pedia; e, depois, temos aqueles que não compreendem e não percebem”, conta João Matos.

Mas, sublinha, “tal como os clientes”, também os funcionários do BES foram “vítimas” em todo este processo, garantindo por isso que “não estão em vantagem em relação aos clientes”.

Sobre a solução encontrada, João Matos diz estar confiante de que “não vai haver grande alvoroço”, até porque, recorda, já estava em curso com a anterior gestão de Ricardo Salgado um processo de reestruturação, com “colegas a serem abordados para reformas e rescisões”.

Apesar deste aparente ‘descanso’, a verdade é que, destaca hoje o Jornal de Negócios, há ainda várias questões por esclarecer sobre o Novo Banco, designadamente se a nova administração de Vítor Bento avança com um processo de reestruturação, se deve vender ativos, como a participação na Portugal Telecom ou na Ascendi, qual deve ser a política de crédito a adoptar, etc.

Mas para que tudo fique claro é preciso que o regulador, ou seja, o Banco de Portugal, se pronuncie. O que, apurou o Jornal de Negócios junto de fontes do setor, ainda não aconteceu.

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