Banco Central do Brasil injeta 8,3 mil milhões de euros na economia
O Banco Central brasileiro anunciou hoje uma alteração nas regras para o depósito compulsório dos bancos, medida que deverá injetar cerca de 25 mil milhões de reais (8,3 mil milhões de euros) na economia.
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Economia Medidas
Entre as medidas anunciadas hoje está a permissão para que até 60 por cento do recolhimento do depósito compulsório feito pelos bancos sejam realizados com operações de crédito.
Na prática, a permissão significa que os bancos poderão, ao invés de fazer o depósito obrigatório junto ao Banco Central, utilizar esse dinheiro para a contratação de novas operações de crédito ou aquisição de carteiras de crédito de instituições menores.
A medida permitiu ainda que a banca utilize o compulsório para operações de financiamento de veículos.
A instituição anunciou ainda a redução, para 75 por cento, do Fator de Ponderação de Risco (FPR) - índice que calcula o quanto deve ser depositado em uma "conta reserva", que funciona como proteção para eventuais calotes em operações de crédito no varejo.
Esse é o segundo anúncio desse tipo em menos de dois meses. Em julho, o Banco Central brasileiro já havia flexibilizado as regras para o depósito compulsório, prevendo, então, uma injeção de 30 mil milhões de reais (10 mil milhões de euros) na economia.
O depósito compulsório é uma quantia fixa que todos os bancos são obrigados a depositar junto ao Banco Central, como forma de controlar os riscos inerentes à atividade bancária.
Na prática, esse valor é manejado pelo Banco Central como forma de controlar a liquidez da economia, uma vez que a quantidade de moeda em circulação influencia o valor do crédito disponível e das taxas de juros cobradas.
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