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Empresa portuguesa tem 8 dias para se pronunciar sobre oferta

A administração da Espírito Santo Saúde (ESS) tem oito dias corridos para se pronunciar sobre a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo Grupo Angeles, segundo o Código dos Valores Mobiliários.

Empresa portuguesa tem 8 dias para se pronunciar sobre oferta
Notícias ao Minuto

22:35 - 19/08/14 por Lusa

Economia ESS

De acordo com o documento, "o órgão de administração da sociedade visada deve, no prazo de oito dias a contar da receção dos projetos de prospeto e de anúncio de lançamento, [...] enviar ao oferente [Grupo Angeles] e à CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] e divulgar ao público um relatório" sobre a oferta.

Neste relatório, a administração da ESS deve pronunciar-se sobre "o tipo e o montante da contrapartida oferecida", os "planos estratégicos" do grupo mexicano, as "repercussões da oferta nos interesses da sociedade visada, em geral, e, em particular, nos interesses do seus trabalhadores e nas suas condições de trabalho e nos locais em que a sociedade exerça a sua atividade".

Os oito dias são contados a partir do momento em que a administração da ESS recebe o projeto de anúncio de lançamento, o que, por norma, coincide com o anúncio preliminar, feito hoje.

Já o Grupo Angeles tem 20 dias corridos para enviar à CMVM o pedido de registo da oferta de aquisição sobre a ESS, na sequência do anúncio preliminar hoje realizado.

Depois de receber o pedido de registo, a CMVM tem depois oito dias corridos para o conceder ou recusar, prazo que pode ser interrompido se tiver solicitado a prestação de informações complementares.

O grupo mexicano anunciou hoje uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) voluntária sobre a totalidade do capital da Espírito Santo Saúde (ESS), ao oferecer 4,30 euros por cada ação, valor que incorpora um prémio de 9,05% por cada título da ESS, em relação ao último preço de negociação das ações hoje (3,943 euros).

A ESS é dona, entre outros ativos, do Hospital da Luz, em Lisboa, e gere, em regime de Parceria Público-Privada, o Hospital de Loures.

A ESS é atualmente detida maioritariamente pela Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo (GES).

No final de maio, a ESS anunciou que o seu lucro quase duplicou em termos homólogos no primeiro trimestre do ano, para 4,6 milhões de euros.

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