Antes da queda do BES, o banco até há semanas liderado por Ricardo Salgado promoveu um polémico aumento de capital. Na operação que ficou concluída a 16 de junho, foram vários os gestores e quadros dirigentes a investirem na compra de títulos, representando estes investimento uma quantia próxima dos 1,6 milhões de euros.
Ricardo Salgado, que em junho ainda presidia ao banco, comprou 1,5 milhões de ações, operação que terá custado um montante próximo de 1 milhão de euros, representando mais de metade do investimento feitos por quadros ligados ao BES. Mas houve outros dirigentes do banco a apostarem no aumento de capital.
José Espírito Santo e Amílcar Morais Pires, mas também José Maria Ricciardi deram ordens de compra de títulos, sendo estes três dos nomes de uma lista de nove administradores que participaram no aumento de capital, tendo aplicado no seu conjunto 1,5 milhões de euros.
Ricciardi, no entanto, personalidade que chegou a ser avançada para suceder a Salgado, foi o único da lista a ter vendido a totalidade dos títulos compradas, porém teria comprado apenas 42 mil títulos.