Banco de Portugal foi alertado sobre novo 'buraco' no BES

O Diário Económico adianta que, três dias antes da garantia dada a 25 de julho pelo Banco de Portugal de que a ?almofada? do BES era suficiente, o supervisor fora avisado de que havia novo ?buraco? financeiro, estimado em 1,2 mil milhões de euros.

Banco Espírito Santo - BES

© Reuters

Notícias Ao Minuto
04/08/2014 09:01 ‧ 04/08/2014 por Notícias Ao Minuto

Economia

Polémica

Estávamos a 25 de julho quando o Banco de Portugal assegurou que a almofada do BES era suficiente, apesar de há semanas se saber da existência de problemas no seio do Grupo Espírito Santo. No entanto, três dias antes de dar a sua garantia, o supervisor foi alertado sobre novas imparidades. O novo ‘buraco’ era estimado em 1,2 mil milhões de euros, conta o Diário Económico.

Portanto, a 22 de julho a especialista em auditoria KPMG e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários informaram a instituição liderada por Carlos Costa da existência de imparidades ainda por quantificar. Três dias depois, a 25 de julho, o regulador já sabia a dimensão do ‘buraco’, tendo esses valores sido confirmados, em reunião, a 28 de julho.

No entanto, realça o Diário Económico que o Banco de Portugal sustentou que só a 30 de julho soube das imparidades adicionais. Todavia, ainda antes do fecho das contas do semestre, a KPMG já teria referido ao regulador a existência de um esquema, algo camuflado, de financiamento ao grupo Espírito Santo.

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