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CGD vai continuar a ser referência de "solidez e rigor"

O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) garantiu hoje que o banco público vai continuar a ser uma referência para famílias e empresas, apesar do difícil contexto ao nível da economia e do setor financeiro em Portugal.

CGD vai continuar a ser referência de "solidez e rigor"
Notícias ao Minuto

21:54 - 31/07/14 por Lusa

Economia José de Matos

"Não obstante as dificuldades e incertezas que todos enfrentamos, a CGD está a apoiar a recuperação da economia nacional e continuará a afirmar-se como referencial de solidez e rigor, ao serviço das famílias e empresas", destacou José de Matos, em comunicado.

O dirigente da Caixa assinalou que "o segundo trimestre de 2014 marca um momento importante na evolução recente e futura da CGD, com o fim do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), acordado entre o Governo português e a 'troika' (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional)".

Segundo o líder do banco público, "o cumprimento integral das principais exigências do PAEF dirigidas à CGD permitiu também assegurar um alinhamento com as obrigações decorrentes do Plano de Reestruturação associado ao processo de 'ajuda de Estado'".

O gestor apontou para a "recentragem estratégica da CGD na sua actividade bancária doméstica, mantendo e reforçando a sua liderança no segmento de particulares e reorientando recursos para o segmento de empresas".

E acrescentou que este esforço é complementado pela "profunda dinamização da atividade na rede internacional".

Certo é que os resultados da CGD "têm sido e continuarão a ser muito dependentes da evolução económica do país e de alguns elementos de rigidez do seu balanço", assinalou José de Matos.

A entidade obteve um lucro de 130 milhões de euros no primeiro semestre, que contrasta com o prejuízo de 183 milhões de euros apurado no mesmo período do ano passado.

Entre as notas de destaque dos resultados, contam-se os resultados extraordinários com impacto positivo e negativo, nomeadamente, o encaixe com a alienação da área seguradora (que teve um impacto global positivo na conta de resultados de 287 milhões de euros), e a constituição de provisões, solicitada pelo Banco de Portugal, para fazer face a eventuais perdas com a exposição (creditícia) às empresas do Grupo Espírito Santo (GES).

No último ponto, não foram revelados os valores em causa.

Nota para os rácios de solvabilidade do banco estatal, que continuam bastante acima dos mínimos exigidos pelos supervisores (português e europeu).

O rácio 'core tier 1' fixou-se nos 12,1% (acima dos 11,4% em junho de 2013), segundo os critérios do Banco de Portugal, e nos 10,2%, de acordo com a Autoridade Bancária Europeia (EBA).

Já o 'common equity tier 1' ('fully implemented') ficou no final de junho nos 10,7%.

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