Na fusão com a Oi a PT fica com a dívida da Rioforte
A fusão entre a Oi e a PT vai mesmo avançar e, segundo o Expresso, uma das dúvidas em torno do processo, os 897 milhões de euros de dívida da Rioforte, está já esclarecida: será a PT a arcar com o ‘peso’ da dívida.
© Reuters
Economia Negócio
A fusão entre a Oi e a PT esteve ‘tremida’ nas últimas semanas, na sequência das notícias vindas a público sobre o Grupo Espírito Santo (GES). Em causa estava uma dívida de quase 900 milhões de euros de uma das holdings do grupo à PT, a Rioforte.
As negociações, que entretanto decorreram, levaram a um acordo: será a PT a ficar com o passivo problemático do GES. Explica o Expresso na sua edição diária que a PT SGPS continuará cotada e que será a PT, na composição da nova empresa, a ficar como o ‘bad bank’ onde vão ficar estacionados os ‘ativos’ da Rioforte.
O objetivo é proteger o perímetro patrimonial da empresa que nasce agora com a fusão, a CorpCo. Em vez de os acionistas da PT passarem a ser acionistas diretos da empresa que surge da fusão, a participação continuará agregada na PT.
Em contrapartida a PT ficará com o direito a comprar ações da Oi até 37,3% do capital com que deveria ficar inicialmente durante os primeiros seis anos da CorpCo. Será, no entanto, pouco previsível que a PT consiga recuperar a totalidade da dívida da Rioforte, adianta ainda o mesmo jornal.
Confirma-se também que o presidente da PT, Henrique Granadeiro, não fará parte do conselho de administração da nova empresa.
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