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O BCP vai ser um banco "muito diferente" em 2015

O presidente do Banco Comercial Português (BCP), Nuno Amado, disse hoje que o banco vai ser "muito diferente" a partir do próximo ano, depois de ter sido "arrumada a casa" nos últimos anos.

O BCP vai ser um banco "muito diferente" em 2015
Notícias ao Minuto

21:14 - 28/07/14 por Lusa

Economia Nuno Amado

"No ano que vem vamos ter um banco muito diferente", afirmou o gestor, na conferência de imprensa de apresentação de resultados semestrais do BCP, reforçando: "Vamos fazer os possíveis para que 2015 seja um ano totalmente diferente dos anos anteriores".

Questionado sobre o regresso aos lucros, Nuno Amado voltou a apontar para a possibilidade de o 'break even', ou seja, o equilíbrio entre receitas e gastos, ser alcançado ainda este ano, mas só em termos trimestrais.

"Pretendemos atingir o 'break even' lá para o final do ano. No período e não no ano", realçou.

Isto significa que, nos resultados globais de 2014, o BCP ainda vai apresentar prejuízo, apesar de estar "numa tendência de recuperação" visível ao nível da evolução das contas trimestrais, assinalou.

"Há boas notícias da área internacional. A este ritmo vai contribuir com 200 milhões de euros para os resultados anuais do banco, isto, sem ganhos excecionais", salientou.

O contributo das operações internacionais (excluindo a Roménia, que deu prejuízo no semestre) para o resultado líquido consolidado do BCP foi de 99 milhões de euros entre janeiro e junho, mais 13% do que em igual período do ano passado.

Ainda assim, Nuno Amado fez questão de sublinhar que há obstáculos que ainda têm que ser ultrapassados.

"Há alguma preocupação, face ao momento em que vivemos, mas de muita confiança, pelo que já fizemos", assinalou, antes de dizer que "o segundo semestre vai ser complexo", devido às "circunstâncias" que o sistema financeiro português, em particular, vive, devido aos problemas no Grupo Espírito Santo (GES) e ao perigo de contágio ao Banco Espírito Santo (BES).

Além disso, os principais bancos portugueses vão ser confrontados com os rigorosos exames do Banco Central Europeu (BCE), cujos resultados serão revelados na segunda metade do ano.

"Os próximos meses vão exigir uma capacidade de decisão muito grande", frisou Nuno Amado, vincando, contudo, "a melhoria da posição" do BCP.

"O negócio base está melhor. O produto bancário em Portugal e nos mercados onde estamos melhorou. Também houve alguns negócios extraordinários que apoiaram, mas que não foram determinantes. Temos os custos muito controlados. Nos últimos dois anos e meio, ninguém em Portugal fez o trabalho que nós fizermos", salientou.

Por isso, considerou, "dentro de negativo, os resultados foram muito melhores do que no trimestre anterior", já que, "antes de impostos, ficaram quase em 'breakeven' no semestre".

"O BCP é um banco transparente. Está bem e recomenda-se", concluiu.

DN // ARA

Noticias Ao Minuto/Lusa

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