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"É um erro pensar na consolidação sem uma economia sã"

O candidato às primárias do PS António Costa afirmou hoje que para que exista consolidação orçamental sustentada é preciso resolver os problemas estruturais do país, garantindo que a sua agenda para a década o separa do Governo de direita.

"É um erro pensar na consolidação sem uma economia sã"
Notícias ao Minuto

11:32 - 26/07/14 por Lusa

Economia Costa

António Costa falava aos jornalistas à entrada para a convenção "Mobilizar Portugal", que decorre hoje durante todo o dia em Aveiro, explicando que a agenda para a década que propõe elenca "as condições para resolver os problemas estruturais, sem os quais todos os outros problemas não serão resolvidos" de uma forma sustentada.

Questionado sobre o porquê da ausência da consolidação orçamental, o presidente da Câmara de Lisboa respondeu que para que esta exista "de uma forma sustentada" é preciso "resolver os problemas estruturais do país" e que "um dos erros maiores que este Governo cometeu foi achar que o princípio e o fim dos problemas em Portugal eram a dívida e o défice".

"É um erro pensar-se que nós resolveremos os problemas, designadamente da consolidação das finanças públicas, sem termos uma economia sã. E não teremos uma economia sã sem resolvermos os problemas estruturais. E também não se resolve a consolidação das finanças públicas sem critério. E o critério implica visão estratégica", justificou.

De acordo com António Costa, é preciso "ir à raiz dos problemas, ao fundo dos problemas e para isso temos que ter uma agenda que ataque esses problemas e por isso é uma agenda para a década".

"E nós temos uma longa trajetória daqui até às legislativas. Temos que ter a agenda para a década, apresentarei dentro de um mês a moção de orientação para as eleições primárias, que servirão de bases ao programa do Governo, e a seguir ao congresso do PS teremos um programa do Governo", antecipou.

O candidato às eleições primárias garantiu ainda que esta é a agenda que o separa do atual Governo de direita, afirmando-se como "uma alternativa à atual governação do PSD e do CDS".

"É isso que os portugueses nos pedem que sejamos, que nós construamos essa alternativa. É isso que estamos aqui a trabalhar para fazer", disse.

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