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Monte Branco permitiu lavagem de quase 100 milhões

Depois de hoje Ricardo Salgado ter sido detido e numa altura em que o antigo líder do BES está já a ser presente em Tribunal, o Expresso republica esta quinta-feira uma peça onde lembra alguns dos principais implicados neste caso de branqueamento de capitais. Entre os nomes mais conhecidos, surge à cabeça Duarte Lima, responsável pela lavagem de três dos 99,7 milhões que estarão ‘implicados’ neste processo.

Monte Branco permitiu lavagem de quase 100 milhões
Notícias ao Minuto

12:02 - 24/07/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Processos

Está hoje a ser noticiado que Ricardo Salgado foi detido. Num momento em que o ex-líder do BES surge diretamente implicado no caso Monte Branco interessa lembrar alguns pormenores deste processo, que terá permitido a lavagem de praticamente 100 milhões de euros, sem pagamento dos respetivos impostos em Portugal.

Assim, atendendo a uma peça publicada pelo Expresso, lembramos agora alguns dos nomes que surge na lista de Francisco Canas, com mais de 180 nomes de empresários, anónimos e figuras do Estado Português.

Entre os nomes mais sonantes, destaque para Duarte Lima. O antigo deputado e dirigente social-democrata terá, segundo o semanário, escondido no estrangeiro três milhões de euros. Porém, em termos de montantes, o destaque tem de ir para o empresário de Alenquer, José Carlos Gonçalves, que terá ‘lavado’ 18,9 milhões de euros neste esquema.

Recorde-se, todavia, que neste processo surgiram também, no passado, os nomes de Manuel Dias Loureiro, ex-governante ligado ao PSD, José Oliveira e Costa, antigo administrador da SLN e dona do BPN, ou, por exemplo, José Maria Ricciardi, Manuel Vilarinho, mas também de outras figuras mais ou menos conhecidas, entre as quais Maria José Rau, ex-secretária de Estado da Administração Educativa de António Guterres.

Por último, de mencionar que este caso implicou a colocação de elevados montantes no estrangeiro, um processo envolvendo o nome de um suíço, Michel Canals, mas, como referido anteriormente, de Francisco Canas, que através de uma loja de câmbios situada na baixa lisboeta colocava elevados montantes de diversos clientes no estrangeiro sem que estes tivessem de pagar impostos.

No centro da polémico estão duas entidades, a Arco Finance e a Akoya, que fariam a gestão dos montantes colocados no estrangeiro.

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