Clientes do Privée têm na 'manga' processo contra Carlos Costa
Depois de terem sido apresentados por parte da Espírito Santo Financial Group e RioForte pedidos de insolvência, os clientes do banco suíço ponderam agora avançar judicialmente contra Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal, reporta o Diário Económico.
© Reuters
Economia Banco de Portugal
Os clientes do Banque Privée na Suíça estão a ponderar, segundo avança o Diário Económico, com um processo contra o Governador do Banco de Portugal. Em causa estão os pedidos de falência controlada apresentados pela ESFG e pela Rioforte, que alegam que o regulador deveria ter assegurado a constituição de uma provisão que acautelasse o incumprimento no reembolso do papel comercial do GES, adquirido por estes.
Relembre-se que durante os últimos anos, como explica a publicação na área da economia, vendeu centenas de milhões de euros em papel comercial a clientes do banco suíço, detido em 100% pelo Espírito Santo Financial Group.
“O Banco de Portugal agiu bem ao obrigar o BES a acautelar essa possibilidade (incumprimento), mas deixou de fora os clientes do Privée, que investiram nessa dívida através da sucursal do banco suíço em Portugal e muitos casos foram encaminhados pelos funcionários do BES”, disse o representante judicial dos clientes.
Relembre-se que em março, o banco central português obrigou a ESFG a constituir uma provisão de 700 milhões para assegurar um eventual incumprimento na dívida da Espírito Santo Internacional, que entretanto apresentou, no Luxemburgo, um pedido de falência controlada.
Agora com a ‘falência’ de ESI e RioForte, que vão ter a sua dívida reestrutura, os clientes do Privée deverão perder grande parte do montante investido, explica o Económico.
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