Sonangol contrata perfuração por 170 milhões de dólares
A petrolífera angolana Sonangol adjudicou à multinacional KCA Deutag, por 170 milhões de dólares, uma campanha de perfuração que se vai prolongar por pelo menos dois anos em vários pontos da costa angolana.
© Lusa
Economia KCA Deutag
De acordo com informação oficial da KCA Deutag consultada hoje pela agência Lusa, o contrato com Sonangol Pesquisa e Produção é válido por dois anos e poderá ser prorrogado por outros dois, envolvendo trabalhos de engenharia e perfuração "em vários locais offshore em Angola".
O contrato, de 170 milhões de dólares (123 milhões de euros), vai permitir "empregar cerca de cem pessoas, a maioria dos quais serão cidadãos angolanos", afirma a KCA Deutag, que utilizará em Angola a plataforma de prospeção "jack-up" Ben Rinnes, uma das duas do género que tem ao serviço na sua frota.
Esta plataforma, de mais de 6.400 toneladas, tem vindo a operar no Gabão (África) desde janeiro de 2013, "onde completou um programa de perfuração de vários poços", esclarece a empresa, perspetivando agora a viagem para Angola.
Além deste contrato com a Sonangol Pesquisa e Produção, cujo grupo além de concessionário nacional é também operador em alguns blocos em Angola, aquela multinacional está no país desde 2005, onde administra atualmente três sondas de perfuração.
Na mesma informação, o presidente da divisão offshore da KCA Deutag, Rune Lorentzen, explicou tratar-se de uma operação que envolve "soluções de perfuração para o futuro".
"Angola é o segundo maior produtor de petróleo de África [subsaariana] e continua a ser um importante centro de atividades para a KCA Deutag. Temos trabalhado duramente para construir uma forte presença na região e este contrato vai servir para melhorar nossas operações", garante Rune Lorentzen.
Com 125 anos de atividade, a KCA Deutag, com sede em Aberdeen (Escócia) é uma das empresas líder mundial da atividade de perfuração petrolífera 'offshore', operando atualmente 100 plataformas em vinte países, além de empregar 9.000 pessoas.
As exportações de petróleo de Angola cifraram-se, em média, em cerca de 1,57 milhões de barris por dia nos primeiros quatro meses do ano, uma quebra de 9,2% face ao período entre janeiro e abril de 2013.
Esta marca contínua distante do objetivo, traçado pelo Executivo angolano, de atingir os dois milhões de barris por dia.
O petróleo é responsável pela quase totalidade das exportações do país e vale cerca de dois terços da receita fiscal angolana.
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