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Sonangol contrata perfuração por 170 milhões de dólares

A petrolífera angolana Sonangol adjudicou à multinacional KCA Deutag, por 170 milhões de dólares, uma campanha de perfuração que se vai prolongar por pelo menos dois anos em vários pontos da costa angolana.

Sonangol contrata perfuração por 170 milhões de dólares
Notícias ao Minuto

10:27 - 23/07/14 por Lusa

Economia KCA Deutag

De acordo com informação oficial da KCA Deutag consultada hoje pela agência Lusa, o contrato com Sonangol Pesquisa e Produção é válido por dois anos e poderá ser prorrogado por outros dois, envolvendo trabalhos de engenharia e perfuração "em vários locais offshore em Angola".

O contrato, de 170 milhões de dólares (123 milhões de euros), vai permitir "empregar cerca de cem pessoas, a maioria dos quais serão cidadãos angolanos", afirma a KCA Deutag, que utilizará em Angola a plataforma de prospeção "jack-up" Ben Rinnes, uma das duas do género que tem ao serviço na sua frota.

Esta plataforma, de mais de 6.400 toneladas, tem vindo a operar no Gabão (África) desde janeiro de 2013, "onde completou um programa de perfuração de vários poços", esclarece a empresa, perspetivando agora a viagem para Angola.

Além deste contrato com a Sonangol Pesquisa e Produção, cujo grupo além de concessionário nacional é também operador em alguns blocos em Angola, aquela multinacional está no país desde 2005, onde administra atualmente três sondas de perfuração.

Na mesma informação, o presidente da divisão offshore da KCA Deutag, Rune Lorentzen, explicou tratar-se de uma operação que envolve "soluções de perfuração para o futuro".

"Angola é o segundo maior produtor de petróleo de África [subsaariana] e continua a ser um importante centro de atividades para a KCA Deutag. Temos trabalhado duramente para construir uma forte presença na região e este contrato vai servir para melhorar nossas operações", garante Rune Lorentzen.

Com 125 anos de atividade, a KCA Deutag, com sede em Aberdeen (Escócia) é uma das empresas líder mundial da atividade de perfuração petrolífera 'offshore', operando atualmente 100 plataformas em vinte países, além de empregar 9.000 pessoas.

As exportações de petróleo de Angola cifraram-se, em média, em cerca de 1,57 milhões de barris por dia nos primeiros quatro meses do ano, uma quebra de 9,2% face ao período entre janeiro e abril de 2013.

Esta marca contínua distante do objetivo, traçado pelo Executivo angolano, de atingir os dois milhões de barris por dia.

O petróleo é responsável pela quase totalidade das exportações do país e vale cerca de dois terços da receita fiscal angolana.

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