"Entre vários escândalos, as PPP encontram-se bem classificadas"
No seu espaço de análise semanal, Medina Carreira voltou a trazer à baila o tema das Parcerias Público-Privadas (PPP). No programa ‘Olhos nos olhos’ da TVI 24, o professor convidou o doutor Paulo Morais para dar uma visão mais detalhada a estas parcerias e em especial às rodoviárias.
© DR
Economia Medina Carreira
“Entre os vários escândalos da nossa vida pública, as PPP encontram-se bem classificadas”, começou por dizer Medina Carreira no programa ‘Olhos nos olhos’, da TVI 24. Para o antigo ministro das Finanças, “ninguém entende tantas PPP”, uma vez que provocaram “encargos financeiros desmedidos”. E aqui, Medina Carreia destacou as parcerias público-privadas rodoviárias.
“Andamos a pagar 1.600 milhões para as PPP, 1.200 para as rodoviárias”, afirmou, tendo por base os números avançados pelo doutor Paulo Morais.
Medina Carreira disse, porém, e sem “ironia”, que “não haverá nada de suspeito nestes contratos, são normais”, mas não deixou de criticar “a incapacidade do Governo para mexer neste assunto”.
Focando-se nas PPP rodoviárias, Medina Carreira apresentou ainda um trabalho do doutor Paulo Morais no qual são apresentados “os cinco pecados” destes contratos.
Em primeiro lugar, foi criticado o “secretismo” destes acordos, que na grande maioria das vezes era declarado como “confidencial”. Depois, Paulo Morais destacou as “taxas de rentabilidade garantidas”, mais concretamente os lucros que estes contratos dão.
Um outro “pecado” das PPP rodoviárias diz respeito aos “prémios pela diminuição da sinistralidade das estradas criadas”, mas aqui, Medina Carreira mencionou, mais uma vez, o exagerado número de estradas feitas em Portugal.
As “indeminizações anuais aos concessionários” foram apontadas como o quarto pecado deste tipo de PPP, seguindo-se, por fim, os “pórticos, de três em três quilómetros”.
Consolidação de crédito: Perdido com vários créditos? Organize-os, juntando todos numa só prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com