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A formação “é mais um daqueles mitos que alimentamos”

No seu espaço de comentário semanal à antena da TVI24, Medina Carreira deixou críticas aos programas de formação profissional, acrescentando que não conhece “nenhum sábio que tenha saído da formação”.

A formação “é mais um daqueles mitos que alimentamos”
Notícias ao Minuto

22:31 - 14/07/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Medina Carreira

As políticas para a formação profissional estiveram sob foco no espaço de comentário semanal de Medina Carreira. O ex-governante falou esta noite à antena da TVI24, onde aproveitou para criticar o dinheiro que, anualmente, é consignado pelo Estado à formação profissional.

Na perspetiva de Medina Carreira, os estágios profissionais são uma aposta errada, que não resolve estruturalmente os problemas do desemprego em Portugal. A formação “é mais um daqueles mitos que alimentamos”, afirmou.

António Patrício Gouveia marcou presença no programa ‘Olhos nos olhos’ a convite de Medina Carreira e abordou o mesmo tema, com uma perspetiva diferente. Segundo o economista, a baixa formação no país é uma das razões para as debilidades da economia nacional, e era possível gastar menos dinheiro”, mas de forma mais direcionada, fazendo referência ao sistema de formação dual aplicado na Alemanha.

“Entre os 25 e os 65 anos, só 40% é que tem o ensino secundário completo”, adiantou ainda António Patrício Gouveia, comparando os dados nacionais com a média comunitária, que ronda os 75%. “Há dez anos atrás tínhamos 24%”, precisou, acrescentando que este subdesenvolvimento tem “um impacto brutal no PIB” e que os dados mais recentes de desemprego em Portugal demonstram que o desemprego tem sido maior precisamente entre as pessoas com baixa formação.

Medina Carreira, por seu lado, acredita que “essas coisas [estágios profissionais apoiados pelo Estado] cá nunca têm resultado, são sempre aldrabice” contrapôs, acrescentando que preferia que o Estado apostasse no “ensino técnico”. Na perspetiva do antigo governante, “quando se anda a falar reestruturação da dívida deviam estar mais empenhados em pôr a economia a crescer” pois o crescimento seria a solução ideal para resolver os níveis elevados de desemprego em Portugal.

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