No memorando de entendimento assinado em 2011, constava que os salários que já tinham sofrido um corte deveriam ficar congelados e que as despesas do Estado com pessoal deveriam cair 10%.
Mas o Governo foi mais além. Com o reforço dos cortes, aposentações e dispensa de contratos a prazo, a suspensão dos subsídios de férias e de Natal, o corte na remuneração pela prestação de trabalho extraordinário e as rescisões de contrato por mútuo acordo, o objetivo não só foi atingido como ultrapassado.
Segundo o Jornal de Negócios, espera-se para este ano uma redução destas despesas na ordem dos 19,6%, um valor que fica 2,9 mil milhões de euros abaixo do que estava estipulado no memorando.