O novo pacote de austeridade de 1.400 milhões de euros, contemplado no Documento de Estratégia Orçamental (DEO), dá conta de que, em 2014, se deverão cortar as “gorduras do Estado” em 537 milhões de euros.
Nas “gorduras do Estado”, o Governo inclui os gastos com estudos, pareceres, projetos, consultorias e trabalhos especializados, que deverão sofrer uma poupança de 179 milhões de euros. Além disso, serão aqui contempladas as tecnologias de informação e comunicação, que incluem material informático, assistência técnica e investimento em software e equipamentos.
Contudo, de acordo com o i, o que a maioria dos portugueses não sabe é que, 2014, estas despesas deverão disparar 40% em relação aos valores registados no ano passado, passando de uma fatura de 788,6 mil milhões de euros para mil milhões.
Assim, o corte nas “gorduras do Estado” não deverá ser mais do que um regresso às despesas de 2013.