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Inflação vai tirar dois salários à Função Pública

Com a reposição anunciada dos cortes salariais à Função Pública, os trabalhadores do Estado vão verificar, de forma crescente, até 2019, um aumento do rendimento médio mensal, sendo que só daqui a cinco anos deverão voltar a auferir o mesmo salário que recebiam em 2010. Porém, dada a evolução prevista para a inflação, apesar de um aumento dos rendimentos, a inflação irá absorver 13,1% de poder de compra, o que na prática se traduz na perda de quase dois salários em termos anuais.

Inflação vai tirar dois salários à Função Pública
Notícias ao Minuto

09:06 - 06/05/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Previsão

De acordo com uma notícia avançada esta terça-feira pelo Diário Económico, apesar da reposição dos cortes salariais aos funcionários públicos, que irão verificar a reposição de salários até 2019, para valores de 2010, uma subida generalizada dos preços fará com que este aumento se traduza, na prática, na perda de rendimentos na ordem dos 13,1 pontos percentuais.

De acordo com o Documento de Estratégia Orçamental (DEO), apresentado a semana passada pelo Governo, já em 2015 serão reposto 20% dos cortes realizados a partir de 2011, antecipando-se que, caso se mantenha esta progressão, até 2019 estes trabalhadores voltem a receber o mesmo valor que auferiam em 2010, antes do início dos cortes.

Todavia, segundo explica o Diário Económico, apesar deste facto, esta reposição apenas se traduziria num incremento do rendimento disponível caso houvesse um ajustamento do salário real.

De acordo com a previsão do Governo, prevista no DEO, um funcionário do Estado que registou cortes em 2011 acumulará, até 2019, uma perda de rendimentos na ordem dos 13,1%, o equivalente, segundo a mesma publicação, a dois salários, em termos anuais. Nesta situação estarão todos os trabalhadores que em 2011 auferiam mais de 1.500 euros.

Para os trabalhadores que registaram cortes apenas em 2014, a reposição dos salários prevista para 2019 significará uma perda de poder de compra na ordem dos 7,2%, o que em termos de rendimentos equivalerá a um salário.

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