"Foram semanas de promessas, mas nenhuma para o imediato"

No seu comentário à antena da SIC Notícias, Francisco Louçã teceu críticas ao facto de o Governo ter brindado os portugueses com “semanas cheias de promessas”, mas que “não têm aplicação imediata”. E mais: que podem não se revelar verdadeiras, como é o caso da garantia de que os impostos não seriam aumentados em 2015.

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Goreti Pera
02/05/2014 22:36 ‧ 02/05/2014 por Goreti Pera

Economia

Francisco Louçã

“As últimas semanas foram cheias de promessas”, começou por dizer Francisco Louçã, em comentário na ‘Edição da Noite’ da SIC Notícias. “Porém, nenhuma delas tem aplicação imediata”, lamentou.

O antigo líder do Bloco de Esquerda entende que o aumento do salário mínimo, a garantia de não baixar os impostos em 2015 e a descida do preço da eletricidade, entre outras, não passam de “promessas sistemáticas que tentam transmitir a ideia de que tudo está a correr bem”, quando assim não o é.

Para o economista, ainda que este seja “o aumento de impostos mais pequeno de sempre”, nas palavras da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, “por cima de um grande aumento de impostos” não é tão pequeno assim.

Sabe-se, contudo, que o Tribunal Constitucional só vai pronunciar-se sobre estas novas medidas depois do final do programa de ajustamento financeiro, decisão que o comentador critica, por considerar que “a constitucionalidade não é sujeita à temporalidade do jogo político e não deve compactuar com a conveniência”.

No seu comentário semanal, Francisco Louçã destacou ainda um estudo que dá conta de que, dentro da OCDE, Portugal foi o segundo país onde as desigualdades mais cresceram entre 1981 e 2012, num total de 229%. Em primeiro lugar surgem os Estados Unidos, com um crescimento de 235%.

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