Trabalhadores da Amarsul avançam com dois dias de greve
Trabalhadores da empresa Amarsul vão cumprir dois dias de greve de 24 horas a 30 de abril e 02 de maio, contra a privatização da empresa, anunciou hoje a União de Sindicatos de Setúbal.
Economia Setúbal
A Amarsul foi constituída em 1997, tendo-lhe sido atribuída a concessão de exploração e gestão do Sistema Multimunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos da Margem Sul do Tejo, por um período de 25 anos.
O capital social da Amarsul pertence em 51% à Empresa Geral de Fomento (EGF) e em 49% aos municípios inseridos na sua área de atuação: Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.
"Com a privatização da Amarsul/EGF, para além dos 3,5 milhões de euros deixarem de entrar nos cofres do Estado, serão as populações que passam a pagar mais pelo tratamento dos resíduos sólidos urbanos, taxa esta que vem habitualmente incluída na fatura da água", refere a informação divulgada pela união sindical.
A união refere ainda que serão os "grandes grupos económicos e financeiros" a beneficiar da privatização, considerando que "compram por tostões, obtendo um negócio de milhões".
Os nove municípios acionistas da Amarsul manifestaram-se contra a privatização dos serviços públicos de resíduos e contra a privatização da empresa pública Empresa Geral de Fomento (EGF), já promulgada pelo Presidente da República, anunciando que vão avançar para os tribunais e para outras ações de luta na rua.
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