Programa de ajustamento terá avaliação independente
Os técnicos da troika anunciaram hoje aos parceiros sociais que Portugal será alvo de uma avaliação independente ao programa de ajustamento dentro de seis meses.
© REUTERS
Economia Troika
O anúncio foi feito durante a reunião da troika com os parceiros sociais, no âmbito da 12ª e última avaliação dos técnicos do Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu ao programa de ajustamento português.
Será, de acordo com o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, uma espécie de "auditoria" ao programa português e que deverá ser encarada com "normalidade".
Segundo o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, a entidade independente será responsável por fazer uma avaliação de todo o programa de ajustamento, em termos de medidas, impacto e resultados.
Este não foi, no entanto o entendimento do secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, que disse aos jornalistas, no final do encontro de cerca de duas horas e meia, lamentar que apesar das avaliações da 'troika' terminarem hoje e a saída do programa esteja próxima, Portugal continuará "a ter um polícia".
"Não sabemos qual a cara, mas sabemos que é independente, não conhecemos a farda, mas sabemos que ele estará aí", disse.
Já o presidente da UGT, Carlos Silva desvalorizou esta matéria, referindo que cabe aos portugueses e ao Governo português decidir o futuro do país.
"Não estou a ver como é que uma entidade externa possa vir condicionar as políticas do país", disse.
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