As verbas europeias seriam intocáveis mas, conta hoje o jornal i, a direção da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa tê-las-á usado para adjudicar obras públicas. Em causa estão, de acordo com a mesma publicação, dez milhões de euros.
Além disso, revela hoje o jornal i, há ainda a suspeita de que essas adjudicações terão sido feitas por ajuste direto quase sempre às mesmas entidades e sem concurso público, o que contraia a legislação quando em causa estão negócios de um montante elevado.
A Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ está a analisar todas estas questões, num inquérito dirigido pela 9.a secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, depois de uma denúncia que, salienta a mesma publicação, terá partido do próprio reitor da universidade, na sequência de uma queixa que lhe terá sido transmitida pelo conselho de gestão, indignado com a gestão do presidente Pinto Duarte.
Segundo o jornal i, este caso envolve suspeitas de corrupção e participação económica em negócio e está relacionado com as recentes buscas que uma dezena de inspetores da Judiciária realizou, recentemente, às instalações da Faculdade de Arquitetura.