Pires de Lima desvenda a "grande missão" do seu ministério
Na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, o ministro da Economia, António Pires de Lima, afirmou esta quarta-feira que o ministério que dirige está empenhado em criar bases sustentáveis que a economia portuguesa possa continuar a crescer para além do fim da legislatura deste governo, que termina em 2015.
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Economia Comissão parlamentar
“A grande missão deste ministério é, mais do que confirmar o momento de viragem positivo da nossa economia em 2014 e 2015 (previsões apontam agora para um crescimento superior a 1,2%), a ambição de criar as bases para que este crescimento possa ser sustentável no período que vai para além desta legislatura”, foi assim que o ministro da Economia António Pires de Lima se referiu ao atual momento vivido pela economia portuguesa, na sessão de abertura de comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, avança o Jornal de Negócios.
Em tom de elogio ao Governo liderado por Pedro Passos Coelho, Pires de Lima destacou o facto de as exportações portuguesas já representarem 41% da riqueza criada pelo país, dado que o mesmo compara relativamente aos dados de 2009, quando esta rubrica apenas valia 28% do PIB luso.
“O crescimento nas exportações é impressionante e atesta bem a capacidade competitiva das empresas portuguesas. Esta evolução tem todos os ingredientes para continuar em 2014”, assegurou o ministro da Economia.
Noutro ponto, o atual responsável pela pasta dos assuntos económicos, destacou também a evolução do consumo privado, que segundo o mesmo já aponta para uma perspetiva de crescimento.
“[O consumo privado] estabilizou e está mesmo a dar, em alguns sectores, sinais de crescimento. Não podemos deixar de registar a inversão de tendência em 2013 e que 2014 confirma. Há confiança dos portugueses no momento que estamos a viver”, afirmou o sucessor de Álvaro Santos Pereira.
Neste âmbito, o ministro da Economia destacou a tríade de fatores em que pretende alicerçar os investimentos do seu ministério para assegurar o crescimento da economia, falando de uma "trilogia de sucesso que Portugal quer agarrar” assegurada por "exportações, consumo privado e investimento".
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