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Aposta de Portugal no sistema dual de formação profissional destacada
O comissário europeu do Emprego, László Andor, destacou hoje a aposta de Portugal no sistema dual de formação profissional, considerando que dá "um ponto de partida mais adequado" aos jovens para "uma carreira e um emprego".
© Lusa
Economia László Andor
"Portugal está a implementar o sistema dual de formação, que dá um ponto de partida mais adequado aos jovens para que tenham uma carreira e um emprego decente, depois de terminarem a escola", afirmou.
O responsável europeu falava aos jornalistas no final de uma visita ao Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora, do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Acompanhado pelo secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, o comissário europeu com as pastas do emprego, assuntos sociais e inclusão passou por diversas salas, laboratórios e oficinas e contactou com vários formandos.
"Vi este excelente centro de formação vocacional e os jovens pareceram-me confiantes, independentemente da sua origem, quer tenham vindo da escola, do exército ou do desemprego", realçou.
O comissário László Andor referiu que o centro de formação dá aos formandos "competências para trabalharem na indústria no futuro", defendendo que "a atividade industrial é vital para esta região para garantir o regresso da prosperidade económica".
"O desemprego é um problema, em especial o desemprego jovem", reconheceu, salientando que os responsáveis europeus estão "muito preocupados com o alto nível do desemprego jovem".
"Por isso, avançámos com iniciativas como o [programa] Garantia Jovem", acrescentou.
O secretário de Estado do Emprego afirmou que o Centro de Emprego e Formação Profissional de Évora "é de referência do IEFP" e disse esperar que a aposta do Governo na formação profissional possa "ter uma tradução na diminuição da taxa de desemprego dos jovens".
"A visita foi toda ela na formação de caráter tecnológico e industrial, porque está em curso uma aposta do Governo na reindustrialização e na importância que têm que ter na economia os setores transacionáveis", frisou.
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