Angolano quer comprar 'Mirós' e expô-los por cá
O empresário angolano de origens portuguesas, Rui Costa Reis, está disposto a comprar as 85 obras do artista catalão Miró, que estão na posse do Estado, por 44 milhões de euros. E mais, o empresário impõe como condição para a realização do negócio que as obras fiquem em exposição no Porto, avança o Diário Económico.
© Reuters
Economia Negócio
O Estado já acordou com a Christie’s o leilão das obras de Miró, em junho. No entanto, segundo avança o Diário Económico, o Governo recebeu agora uma nova proposta que pode mudar o futuro das 85 obras do artista catalão Joan Miró.
Segundo aquela publicação, o empresário angolano, mas com origens portuguesas, Rui Costa Reis, está disposto a ficar com as obras.
O dono da famosa marca de farinhas angolana, a Kianda, apresentou ao Executivo uma proposta que prevê a compra das obras por 44 milhões de euros, impondo como condição para a concretização do negócio que as pinturas fiquem em exposição, durante 50 anos, na cidade do Porto, de onde os seus pais são naturais.
Contactado pelo Diário Económico, o vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto, Paulo Cunha e Silva, explicou que “não é oportuno, neste momento, falar do assunto, porque decorrem negociações”.
Por seu lado, fonte do gabinete de Passos Coelho, garantiu que o “Governo fez há muito a sua opção nesta matéria. A leiloeira Christie’s foi escolhida em concurso público para vender as obras em leilão. A intenção da Parvalorem é a de recuperar créditos do BPN”.
O Diário Económico sabe, contudo, que a câmara do Porto já retirou de hasta pública um Palácio que receberá as obras, caso o negócio chegue mesmo a concretizar-se.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com