Executivo 'lucra' 2,2 milhões com cortes em rendimentos
No dia em que o Conselho de Ministros se reúne, extraordinariamente, para debater o Documento de Estratégia Orçamental, o Diário Económico fez as contas e os cálculos revelaram que este ano o Estado vai conseguir uma poupança de 2.153 milhões de euros através de cortes temporários, como o agravamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade e também o agravamento nos cortes dos salários dos funcionários públicos.
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Economia Crise
Este ano o Estado vai poupar 2.153 milhões de euros só em salários e pensões. Este valor, calculado pelo Diário Económico, resulta da soma dos 1.297 milhões de euros arrecadados com os cortes nos salários da Função Pública com os 856 milhões provenientes do agravamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade.
Ainda assim, para que o Executivo garanta a descida do défice, em 2015, de 4 para 2,5%, terá de conseguir uma nova poupança na ordem dos 1.700 milhões de euros.
Hoje, durante a reunião extraordinária do Conselho de Ministros, o Governo terá o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) em cima da mesa, já que tem de aprovar até ao final de abril aquela que será a estratégia orçamental até 2018.
O DEO será o documento que vai definir os valores do défice, da dívida e da despesa para os próximos anos. Estará também na ordem do dia a questão da substituição das medidas provisórias que permitiram a referida poupança de 2.153 milhões.
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