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Diretores de jornais reagem a ministro e refutam acusações

As direções de cinco jornais e da agência Lusa assinaram hoje uma nota em que rejeitam as afirmações do ministro Marques Guedes de que as notícias sobre um eventual corte permanente de pensões eram manipulação.

Diretores de jornais reagem a ministro e refutam acusações
Notícias ao Minuto

07:06 - 28/03/14 por Lusa

Economia Media

Numa nota intitulada "Sigilo sobre a fonte e não sobre o assunto", os diretores do Diário Económico, Público, DN, JN, Correio da Manhã, Dinheiro Vivo e da agência Lusa afirmam ter cumprido "todas as regras da profissão, bem como o acordo feito, em coletivo e na presença de todos, com o membro do Governo que convidou os jornalistas" para um encontro, na quarta-feira, no Ministério das Finanças, e que resultou na notícia de estar a ser ponderado um corte permanente de pensões.

"Se os jornalistas entenderam transformar uma conversa em 'off' sobre um ponto de situação num dado adquirido, eu não chamaria a isso fuga de informação, chamaria, quando muito, manipulação de informação", afirmou na quinta-feira Marques Guedes, na conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, e em que também disse que as notícias geram "alarmismo injustificado".

Horas mais tarde, as direções do Diário Económico, Público, DN, JN, Correio da Manhã, Dinheiro Vivo e agência Lusa divulgaram uma nota em que lembraram ter sido "convidados para um encontro informal no Ministério das Finanças".

"O tema da reunião seria a convergência de pensões. Durante o encontro, foi referido que os temas abordados e discutidos poderiam ser noticiados, mas sem serem atribuídos a nenhum responsável, apenas a fonte do Ministério das Finanças. Os temas tratados, com embargo de divulgação até à meia-noite de quarta-feira, acabaram por fazer a manchete da maioria dos títulos de imprensa de quinta-feira", lê-se no texto.

Perante as afirmações do ministro da Presidência, os órgãos de comunicação social presentes na reunião rejeitam "as afirmações a propósito deste tema do porta-voz do Governo, o ministro Marques Guedes, e reafirmam que cumpriram todas as regras da profissão, bem como o acordo feito, em coletivo e na presença de todos, com o membro do Governo que convidou os jornalistas".

Num encontro informal com jornalistas, fonte oficial do Ministério das Finanças disse que o Governo está a avaliar a possibilidade de aplicar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) de forma permanente, ajustando o valor das pensões a critérios demográficos e económicos, devendo o impacto da medida ser quantificado no Documento de Estratégia Orçamental (DEO) em abril.

Em Moçambique, o primeiro-ministro disse que o Governo não tem, nesta fase, nenhuma discussão "em cima da mesa" sobre reduções adicionais de salários e pensões, mas insistiu na necessidade de garantir a sustentabilidade do sistema de Segurança Social.

Passos Coelho disse ainda que o debate público em Portugal "podia ser mais sereno e mais informado" e que espera que "os membros do Governo contribuam também para isso".

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