Banco penhora milhões a Berardo
O banco espanhol BBVA vai avançar contra o património da MetalGest, empresa de Joe Berardo, mas poderá penhorar acções, imóveis ou a colecção de arte do empresário. Em causa está o alegado não pagamento pelos serviços financeiros que o banco prestou à MetalGest em 2004. A penhora pode chegar aos três milhões de euros.
© LUSA
Economia Empresários
O banco espanhol BBVA reclama o pagamento feito pelos serviços financeiros à empresa MetalGest, do madeirense Joe Berardo, em 2004. Este ano, o Tribunal de Relação de Lisboa já deu razão ao banco espanhol e a penhora à ‘holding’ do empresário poderá chegar aos três milhões de euros.
De acordo com o Diário de Notícias (DN), o banco vai avançar contra o património da empresa e caso seja necessário irá penhorar acções, imóveis ou a colecção do empresário. Ao processo de execução da empresa juntaram-se o Estado, por dívidas fiscais, e os bancos BCP, Millenium e Caixa Geral de Depósitos, na qualidade de credores.
Nuno Paixão, o advogado que representa a MetalGest, defende que o banco espanhol “reclama uma verba que nunca facturou” e que, deste modo, aguarda com tranquilidade o desfecho do caso.
A execução é resultado de uma acção cível ganha pelo banco espanhol após alegar a falta de pagamentos por parte da ‘holding’ do madeirense. O processo, que se encontra suspenso depois do recurso da empresa de Joe Berardo ter sido aceito, corre nos Juízos de Execução de Lisboa.
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