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"Maior parte manda palpites que entretêm mas não contam para nada"

O conselheiro de Estado e economista Vítor Bento realça, em entrevista à TSF, que poderá ser ouvida na íntegra esta noite, que apesar de ser mais difícil “correr com um saco às costas”, não pode olhar-se para a dívida pública de forma derrotista. O presidente da SIBS atira ainda algumas farpas às figuras que se pronunciam sobre esta matéria e que nada percebem do assunto.

"Maior parte manda palpites que entretêm mas não contam para nada"
Notícias ao Minuto

09:08 - 21/03/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Vítor Bento

“A maior parte das pessoas que fala na praça pública não sabe daquilo que fala, não estuda. E, portanto, manda palpites. Palpites que entretêm o circo mediático, mas que não contam para nada, e não resolvem problema algum”. As palavras pertencem ao economista Vítor Bento, e reportam-se ao debate sobre a reestruturação da dívida pública que tem incendiado opiniões, sobretudo em virtude do já famoso manifesto dos 70.

O também conselheiro de Estado, que fala em entrevista à TSF, alerta para o facto de não poder perspetivar-se a questão da dívida do país como uma derrota a priori, uma vez que, pese embora seja mais complicado “correr com um saco às costas”, as dificuldades são passíveis de serem ultrapassadas.

A este propósito o presidente da SIBS estabelece uma analogia com Cristiano Ronaldo, a que tece rasgados elogios, destacando que “quando era miúdo, treinava livres diretos com pesos nas pernas, ou seja, criava a adversidade a si próprio para se tornar mais competitivo”.

Por outro lado, no que remete para o consenso político e constantes reptos lançados pelo Executivo de Passos Coelho ao principal partido da oposição nesse sentido, Vítor Bento entende que “deve ser deixado espaço para a divergência política”.

Isto porque, sustenta o economista, “se eu me comprometo a seguir o caminho do meu adversário, e se o meu adversário estiver no Governo, então eu estou a dizer que não preciso de ir para lá, porque já lá está ele, que faz aquilo que eu prometo fazer”.

O conselheiro de Estado deixa ainda um recado, defendendo que o país deve focar-se num “esforço intelectual para descobrir o que deve fazer, e estudar os problemas”, ao invés de “exigir aos outros que façam coisas por nós”.

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