Executivo 'engorda' prazos para rescisões no Estado
A troika acusa Portugal de ter um nível de emprego excessivo na Função Pública e já fixou uma meta de dez mil rescisões para aliviar o peso no Estado. Para conseguir cumprir o acordado com os credores internacionais, o Governo vai alargar por mais três meses os programas de rescisão referentes aos professores e aos técnicos superiores, escreve hoje o Diário Económico.
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Economia Cortes
O Executivo liderado por Pedro Passos Coelho está a analisar um alargamento de três meses dos programas de rescisões relativos aos professores e aos técnicos superiores que terminam a 28 de fevereiro e a 30 de abril, respetivamente, avança o Diário Económico.
Fonte governamental disse ao Diário Económico que “está a ser equacionada a prorrogação dos programas em curso para se conseguir uma maior adesão. O objetivo é alargar o universo abrangido e dar um prazo adicional de reflexão”.
Este prazo, explicou a mesma fonte, será “eventualmente de mais três meses” já que “há sinais de interesse em prorrogar, em vez de criar novos programas”.
O Executivo já conseguiu rescindir com cerca de 4.500 funcionários públicos: 3.109 técnicos e operacionais, 1.400 professores e mais de 100 técnicos superiores.
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