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Presidente da EP vai vender hoje “todas as acções” de empresas com as quais negoceia contratos

O presidente da Estradas de Portugal, António Ramalho, afirmou na segunda-feira que irá "vender todas as acções" que detém, depois de ter sido criticado por ser accionista de empresas com que está a negociar contratos em representação do Estado.

Presidente da EP vai vender hoje “todas as acções” de empresas com as quais negoceia contratos
Notícias ao Minuto

06:45 - 30/10/12 por Lusa

Economia Autoestrada

"Amanhã [hoje] irei vencer todas as acções, ao preço que for, para que não reste mais nenhuma dúvida no futuro", garantiu António Ramalho, na comissão de Economia e Obras Públicas, que decorre há mais de duas horas, depois de denúncia do PS de negociar contratos com empresas das quais é accionista.

Depois de considerar que tais críticas eram uma tentativa de "desvalorizar o negociador", em representação do Estado, o gestor explicou que quando assumiu o cargo, em Abril passado, apresentou a declaração de património, na qual consta uma lista de títulos comprados na altura das privatizações.

"Preferi não fazer nenhuma alteração para aparência de costumes, para poder passar despercebido", declarou.

Na comissão de Economia e Obras Públicas, o deputado do PS Fernando Serrasqueiro defendeu que António Ramalho, como accionista da Brisa, do BCP e da Soares da Costa, "está impedido, de acordo com a legislação de gestor público, de negociar e de accionar o memorando de entendimento" [com as concessionárias].

"É nosso entendimento que está impedido, de acordo com a legislação de gestor público, de negociar e de accionar o memorando de entendimento. O Governo sabia que o estava a comprometer, porque fez uma declaração de interesses, em que diz que é accionista de sociedades que fazem parte de cinco dos seis consórcios", declarou o deputado socialista.

António Ramalho explicou que tem por hábito subscrever acções nas instituições por onde passou, adiantando que tem um número pouco significativo de títulos.

O gestor adiantou que, quando foi nomeado para a Estradas de Portugal, optou por manter a carteira de investimentos, sem "alteração para a aparência".

António Ramalho considerou a questão de ter "uns 15 a 20 mil euros" uma tentativa de "desvalorização do negociador", realçando que "faz parte dos ossos do ofício".

A audição do presidente da Estradas de Portugal, na sequência de requerimento conjunto do PSD e CDS-PP, realiza-se após a renegociação de seis das sete subconcessões rodoviárias: Baixo Alentejo, Pinhal Interior, da Auto-estrada Transmontana, nas auto-estradas do Litoral Oeste e nas auto-estradas do Baixo Tejo e o Algarve Litoral.

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