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Governo esqueceu-se dos reformados da Segurança Social

Um dia depois de o ‘plano B’ ao chumbo do Tribunal Constitucional sobre a convergência das pensões ter sido apresentado pela ministra das Finanças e pelo ministro da Presidência, o Governo foi obrigado a fazer um esclarecimento. Afinal, são 142 mil pensionistas os que vão ser afetados pela Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) e não apenas 80 mil, como os governantes tinham anunciado após a reunião do Conselho de Ministros, escreve este sábado o Dinheiro Vivo.

Governo esqueceu-se dos reformados da Segurança Social
Notícias ao Minuto

09:48 - 11/01/14 por Notícias ao Minuto

Economia CES

O Governo foi obrigado a fazer um esclarecimento à comunicação social. Tudo porque se enganou a fazer contas. Na quinta-feira, durante a apresentação do chamado ‘plano B’ ao chumbo do Tribunal Constitucional sobre o corte nos salários e pensões, Maria Luís Albuquerque e Marques Guedes, ministros das Finanças e da Presidência, respetivamente, não apresentaram os valores corretos relativamente ao número de pensionistas que vão ser afetados pela CES.

Certo e sem erros é que os pensionistas que recebam mais de 1000 mil euros vão perder 3,5% dos seus rendimentos para a CES. O que está errado é o número de pensionistas afetados inicialmente divulgado pelo Executivo.

Ao contrário do que foi dito após a reunião do Conselho de Ministros, não são 80 mil os pensionistas afetados. O Executivo esqueceu-se de contabilizar os reformados da Segurança Social – 62 mil. Assim, o número de pensionistas afetados pela CES passa de 80 mil para 142 mil.

No entanto, escreve o Dinheiro Vivo, o Governo continua longe de conseguir alcançar os 228 milhões de euros para tapar o ‘buraco’ aberto pelo chumbo à convergências das pensões. Para atingir tal verba, os pensionistas teriam de descontar 109 euros por mês de CES e não apenas os 47,25 euros pagos por quem tem uma reforma de 1350 euros, por exemplo.

Assim sendo, sobram apenas duas hipóteses: ou as contas não estavam (novamente) corretas ou o Executivo ainda não tem a medida final totalmente ‘desenhada’, podendo haver, por isso, algumas discrepâncias e incertezas.

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