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"Tratam-se os reformados como se tapam buracos na estrada"

Pouco entusiasmada com as boas notícias que têm sido divulgadas sobre a economia portuguesa, Manuela Ferreira Leite lançou, no programa ‘Política Mesmo’ da TVI24, algumas farpas à venda da Caixa Seguros à empresa chinesa Fosun e ao alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade, que “trata-se os reformados como se tapam buracos na estrada”.

"Tratam-se os reformados como se tapam buracos na estrada"
Notícias ao Minuto

23:17 - 09/01/14 por Noticias Ao Minuto

Economia Manuela Ferreira Leite

“Não tenho nada contra os chineses, mas foi vendido um terço do sistema segurador nacional, quando este dava lucro à Caixa Geral de Depósitos e, consecutivamente, ao Estado. Espero que haja uma explicação do motivo e das condições em que tal foi feito”, declarou Manuela Ferreira Leite, no seu espaço de comentário na TVI24.

A antiga líder do PSD reagia, assim, à privatização da Caixa Seguros, adquirida em 80% pela chinesa Fosun, que pagou ao Estado português mil milhões de euros.

Para Ferreira Leite, tratou-se, de um mau negócio e de um “raciocínio a curto prazo”, já que “representa uma perda de receita para o orçamento dos próximos anos, que vai ter de ser colmatada de qualquer forma, provavelmente pelos nossos impostos”.

“Sempre fui contra a privatização da Caixa Seguros. Este não é o momento oportuno para nos desfazermos de uma coisa que dá lucro”, lamentou a economista, aproveitando para criticar outra das medidas do atual Governo: o alargamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) paga pelos pensionistas.

“Tratam-se os reformados como se tapam buracos na estrada”, disse a social-democrata, justificando que “sendo este um imposto sobre rendimentos brutos, a dada altura acha-se que a pessoa recebe uma determinada pensão, quando ela já pode estar no limite da sobrevivência”.

Nas palavras da comentadora, quando se afirma que “80% da despesa pública diz respeito aos pensionistas e funcionários públicos”, está a dizer-se uma “mentira”, porque, acredita a mesma, “esta fatia não anda a mais de 50 e poucos por cento da despesa pública. (…) Há um suspeito de um crime que é preso, mas o bandido continua à solta”.

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