Segurança Social sem dinheiro para pagar reformas e subsídios daqui a sete anos
As projecções de sustentabilidade da Segurança Social diminuíram 20 anos em dois anos, prevendo agora o Governo que a ruptura do sistema possa chegar já daqui a sete anos, avança esta terça-feira o jornal i.
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Economia Crise
No Orçamento do Estado de 2011, o Governo de Sócrates previa que os saldos da Segurança Social se mantivessem positivos até meados da década de 30. Mas o novo Executivo vem agora avisar que a ruptura pode chegar já em 2020, conta hoje o jornal i.
A partir daí todas as prestações actualmente pagas por este sistema previdencial passam a ser suportadas pelo Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS), que não está em melhor situação.
As previsões do Governo referem ainda que o FEFSS só aguentará até 2024 com novas medidas extraordinárias no caso de a rendibilidade ser de 2% a longo prazo, e até 2044, se a rendibilidade subir para 3,5%, acrescenta o i.
A juntar a tudo isto, o Orçamento do Estado para o próximo ano não prevê, em consequência do impacto da crise na situação financeira da Segurança Social, a transferência de quotizações dos trabalhadores para reforçar o FEFSS.
O i explica que a contribuir para esta situação está principalmente a diminuição das contribuições e quotizações dos trabalhadores e das empresas (pelo lado da receita), as prestações de desemprego, que excederam largamente os valores projectados (pelo lado da despesa), o envelhecimento da população e a diminuição do número de filhos por casal.
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