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"Atitude face a dívida lembra um suicida"

O economista Daniel Bessa disse esta noite, no âmbito do programa ‘Olhos nos olhos’ na TVI 24, que “a atitude de Portugal face a dívida lembra um suicida”. “Como é que alguém [governo de Sócrates] ao volante de um veículo não trava? É suicida”, acrescentou.

"Atitude face a dívida lembra um suicida"
Notícias ao Minuto

22:36 - 09/12/13 por Notícias Ao Minuto

Economia Daniel Bessa

“A atitude de Portugal face a dívida faz-me lembrar um suicida. Como é que alguém [governo de Sócrates] ao volante de um veículo não trava? É suicida”, salientou esta noite o economista Daniel Bessa, na TVI 24.

A falar naquele canal enquanto convidado por Medina Carreira para o programa ‘Olhos nos olhos’, Bessa referiu que a maior crítica que faz ao governo “que nos conduziu a esta situação” é que “a determinado momento, em vez de parar, acelerou”. “O impacto tinha que ser duro”. Acresce que “à medida que o tempo foi correndo, já era só o Estado que provocava endividamento”, rematou.

Ainda numa crítica do governo de José Sócrates, o Daniel Bessa sublinhou ter tido “pena que Teixeira dos Santos não se tivesse vindo embora”. Ele “coitado, deixou-se enrolar”, acrescentou Medina Carreira.

Já na opinião de Medina, “o maior defeito deste acordo foi ser de três anos”. “Tínhamos que baixar 20 mil milhões em três anos”, o que não seria concretizável sem “um milagre”.

Desta feita, “o que tem levado à intensidade da austeridade no País é o prazo”, salientou o comentador político, segundo o qual “sem a mudança do prazo, isto não tem conserto”.

O jurista abordou também os dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, comentando que “felizmente o desemprego parece estar a cristalizar”. No entanto, não poupou críticas às reduções feitas no Estado Social: “Era preferível termo-nos endividado um bocado mais para evitar estragos sociais”, explicou.

De salientar também que “as pessoas emigram e deixam de contribuir, pelo que a despesa não desce”, adiantou Daniel Bessa.

Por conseguinte, “os cortes acabam por ser maciços e à pressa”, concluiu.

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