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Câmara de Cascais insiste numa "liga de cidades e vilas do mar"

O presidente da Câmara Municipal de Cascais insistiu hoje no lançamento da liga das cidades e das aldeias de mar, num debate da Conferência do Atlântico 2013, a decorrer em Lisboa.

Câmara de Cascais insiste numa "liga de cidades e vilas do mar"
Notícias ao Minuto

11:39 - 05/12/13 por Lusa

Economia Reunião

Numa mesa redonda sobre o crescimento azul nas regiões e municípios costeiros, Carlos Carreiras destacou que a reunião de hoje juntou oito câmaras municipais de vocação turística e 12% da população portuguesa, o que "aumenta a responsabilidade de afirmar o mar".

"É tempo de lançar a Liga de cidades e vilas de mar para uma nova vaga de Descobrimentos" no mar, onde "moram tantas oportunidades para a economia e cidadãos", afirmou o autarca, defendendo ainda uma "vaga moral e cultural" para encontrar através do mar uma "identidade e um desígnio comum pelo bem" de Portugal.

No último dia da Conferência do Atlântico 2013, o presidente da Câmara Municipal de Aveiro destacou que há já ligas de municípios a trabalhar, apontando a existência do Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar, o "único formal que existe em Portugal", que soma poderes locais e empresários.

José Ribau Esteves sublinhou a "estratégia de eficiência coletiva", ou seja, "somar as partes" e ter a "capacidade de investir e mobilizar meios" para "manter e criar novo emprego e riqueza".

Pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, o vice-presidente, Vítor Lemos, garantiu que o município "pretende revolucionar a náutica e o mar nas escolas", através de um projeto que "não é desporto escolar, mas curricular".

"Falhados que foram os nossos contactos com o poder central, foi na autonomia das escolas que encontrámos espaço para que o projeto fosse introduzido", disse, referindo que 21 turmas do 5.º e 6.º anos, através da Educação Física, uma vez por semana aprendem surf, remo, canoagem e vela.

"O que acreditamos é que os jovens vão reconstruir amanhã uma mentalidade marinheira, que nós destruímos", comentou.

O presidente da Câmara Municipal de Peniche, António José Correia quis "solidarizar-se com toda a comunidade de Viana do Castelo" devido às decisões do Governo para os estaleiros locais, afirmando que "deveria ser a última solução".

O autarca aproveitou para enumerar boas práticas do seu município e enviar um recado ao Governo para "dar atenção" à candidatura das Berlengas à reserva da biosfera da UNESCO, assim como manifestar a sua "expectativa" sobre a estratégia do mar e como pode avançar a "governança de forma integrada".

Por Sines, o autarca Nuno Mascarenhas enumerou vários projetos como a criação de um centro de ciência viva, um plano de "empreendedorismo temático a desenvolver nas escolas do litoral alentejano" e a criação de um parque arqueológico subaquático, como existe apenas nos Açores.

De Portimão, Isilda Gomes reivindicou a criação de uma entidade regional de "gestão efetiva e de proximidade", que coordene toda a área marítima e não apenas as infraestruturas portuárias.

A autarca indicou que a região algarvia pode vencer a sazonalidade, através do turismo de cruzeiros, cargas, pescas, exploração energética, estaleiros, aquicultura, indústria conserveira e atividades recreativas.

A presidente da câmara de Portimão acrescentou ainda que espera que a ligação regular com as ilhas atlânticas seja "retomada em breve", referindo ainda a importância de se concretizar a aquisição de um rebocador para Portimão, uma vez que o mais próximo demora 10 horas ali a chegar desde Sines.

O presidente da Câmara Municipal do Porto não esteve presente na reunião por "motivos pessoais de última hora".

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