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Consumo de energia deve ser reduzido em 30% até 2020

O secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, afirmou hoje que é preciso dar a conhecer, às famílias e empresas, os diferentes sistemas de poupança de energia, para que o País reduza o consumo em 30% até 2020.

Consumo de energia deve ser reduzido em 30% até 2020
Notícias ao Minuto

18:37 - 29/11/13 por Lusa

Economia Secretário de Estado

"Temos de dar a conhecer aos interessados a existência destas possibilidades de poupar energia, como reformar os edifícios, instalar determinados equipamentos, mudar determinadas fontes de consumo, e, com isso, poupar na fatura", disse, salientando o empenhamento do executivo numa política energética sustentável.

"Sem informação, algumas pessoas não tomam essas decisões que poderiam tomar se tivesse conhecimento que existem determinados sistemas", frisou, acrescentando que as agências regionais de energia têm um papel fundamental na divulgação das soluções existentes junto das famílias e das empresas.

Artur Trindade falava à Lusa depois de participar na cerimónia de abertura do seminário "Energia para a sustentabilidade local: apoios e desafios para o período 2014-2020", no Cineteatro São João, em Palmela.

Perante duas centenas de participantes - autarcas, responsáveis das agências regionais de energia e representantes de outras entidades, o secretário de Estado da Energia lembrou que a "eficiência energética é uma prioridade do governo".

Artur Trindade lembrou que o Governo se propõe aumentar a eficiência energética em 30%, de acordo com os compromissos assumidos com a Comissão Europeia, mas reconheceu que algumas falham no mercado".

"Há algumas falhas no mercado, que se mostra mais disponível para financiar um grande investimento para a produção de energia do que para um investimento fracionado em várias ações, nas PME (Pequenas e Médias Empresa), nas habitações, e que produzem até um efeito superior", disse.

"Nos edifícios, nos transportes, nos equipamentos que utilizam energia, se reformarmos e investirmos aí, vamos poupar muita energia e vamos ter retorno. Mas, para isso, é preciso dinheiro e o Governo está apostar em dar um apoio na parte do financiamento bem como nas empresas de serviços de energia", acrescentou.

Artur Trindade referiu ainda que há muito a fazer na área da mobilidade, lembrando que os veículos a gás natural podem ser uma alternativa vantajosa em termos imediatos, face aos novos veículos elétricos, que começam agora a surgir no mercado automóvel.

"Os veículos a gás natural têm vantagens porque permitem poupar de imediato na fatura e reduzem, em cerca de 1/3, as emissões poluentes", justificou.

A sessão de abertura do seminário ficou marcada por um protesto de dezenas de trabalhadores afetos ao STAL (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local), que interromperam a comunicação de Artur Trindade, com palavras de ordem contra o Governo, mas que se retiraram cinco minutos depois sem que se tivesse registado qualquer incidente.

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