De acordo com o Jornal de Negócios, nos estatutos dos CTT não existem disposições que travem o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).
O prospecto da operação esclarece que “nos termos dos estatutos não existem quaisquer disposições que visem adiar, diferir ou impedir alterações no controlo do emitente, não prevendo estes, nomeadamente, restrições à transmissão das acções ou limites ao direito de voto”.
O documento esclarece ainda que a empresa não tem medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património do emitente em caso de transacção de controlo.
Após a privatização, 30% das acções ficarão nas mãos do Tesouro, o que poderá travar uma eventual ofensiva. Essa percentagem pode, no entanto, ser vendida 270 dias após a privatização.
Recorde-se que empresas como o Grupo Urbanos, Grupo Rangel, Correios do Brasil e os fundos Permira, APAX e Apollo já manifestaram interesse numa venda directa.