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Memorando "foi muita dor para tão pouco ajustamento"

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), José Silva Peneda, salientou, numa entrevista dada ao jornal i, que “nós sabíamos que um programa de ajustamento implica dor, mas foi muita dor para tão pouco ajustamento”, salientando que o memorando assinado entre o Estado e a troika “castigou muito o cidadão para [chegar] a resultados incipientes”.

Memorando "foi muita dor para tão pouco ajustamento"
Notícias ao Minuto

09:15 - 09/11/13 por Notícias Ao Minuto

Economia Silva Peneda

“Nós sabíamos que um programa de ajustamento implica dor, mas foi muita dor para tão pouco ajustamento. Foi desproporcionada”, sendo que “castigou-se muito o cidadão para resultados que, quanto a mim, são incipientes”, considerou o presidente do Conselho Económico e Social (CES), José Silva Peneda, em entrevista ao i.

De acordo com o político, “há aspectos positivos [deste memorando], como o saldo primário do défice e a balança de transacções correntes. Mas não se pode deixa de haver um julgamento sobre este tipo de apoios que são feitos a países sem conhecer a realidade de cada um”.

No que toca às forças sociais, o presidente do CES considerou que estas “estabeleceram um compromisso (…), mas a ausência de pontes entre as forças políticas” preocupa Silva Peneda. Além disso, “os partidos políticos estão dissociados do nosso tempo, e mais cedo ou mais tarde vão ter de se entender, porque vai colocar-se a questão da sobrevivência”.

Contudo, “a troika tem mais responsabilidades [do que o Executivo] pela posição que ocupa, por estar do lado dos credores e por ter o poder de impor”, sublinhou o representante daquele organismo, referindo que “se o Parlamento Europeu fizer o inquérito à forma como a troika desempenhou as suas funções e se quiser ouvir os parceiros sociais, o CES tem provas documentais”.

O programa tem três objectivos, sintetizou Silva Peneda, sendo estes “equilibrar as contas públicas, reformar o Estado e pôr a economia a crescer”. Por conseguinte, “é necessário que estes objectivos sejam perseguidos de forma coordenada, ao contrário do que aconteceu até aqui, em que se apostou exclusivamente no equilíbrio orçamental”.

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